Lembro que um dia estava tranqüilo deitado no sofá da sala lá de casa quando de repente a minha avó entra elétrica vasculhando toda a estante. Eu e minha mãe ficamos olhando aquela cena e ela desesperada nos diz, “Eu perdi os meus óculos, não encontro eles em lugar nenhum, já revirei na casa inteira”, eu e minha mãe nos entreolhamos rapidamente e eu pergunto, “Por acaso seriam esses que estão nos seus olhos?”. Ela rapidamente leva a mão na cara e quando percebe que os óculos realmente estavam lá fica vermelha e sai da sala com uma raiva de si mesma absurda, praguejando contra a própria memória, em direção a cozinha. Eu e minha mãe tivemos a delicadeza de esperar ela sair da sala para gargalharmos e voltar a assistir TV.
Hoje eu quase não deito no sofá da minha casa, aliás, eu não lembro qual foi a última vez que eu parei pra deitar no sofá e assistir TV. Eu era viciado nisso quando era criança. O meu avô dizia que todo sofá que passava lá por casa ficava com as marcas das minhas costas e da minha bunda depois de alguns meses de uso (sim, eu tenho 1,80m, cerca de 60kg, mas eu tenho bunda, ok?). E se tem uma coisa que eu sempre lembro que era caótica lá em casa era a briga pelo canal de TV, principalmente quando eu e meu irmão estávamos cada um estirado num sofá de casa. Meu irmão era tão bandido que mesmo menor que eu, as vezes ficava no sofá grande só pra não me ver nele e eu ficava no menorzinho com os pés flutuando do lado de fora.
Porém, contudo, todavia, se tinha um canal que todo mundo parava lá em casa na hora do almoço, esse canal era o SBT, na sessão Cinema em Casa. Foi nele que eu aprendi que A Lagoa Azul era um filme que se repetia 1 vez por semana e que o Freddy Krueger era um filme que podia deixar as crianças sem dormir a noite passando ao meio dia. Depois inventaram a tal de portaria com censura de idade e fudeu a alegria de quem foi criança no começo dos anos 90.
Aliás, foi com o Cinema em Casa que eu virei fã/tiete/paga-pau de dois tipos de filmes, os de zumbi (meu Deus, passava A Volta dos Mortos Vivos 2 enquanto eu comia arroz com feijão) e os de monstros gigantes. Alguém aqui se lembra do Alligator? Gente, pára tudo e presta atenção: um jacaré gigante se esconde no esgoto de Chicago, piscinas e caixas d’agua de 10.000litros, vira celebridade nacional, se alimenta de cachorros radioativos, depois de seres humanos, invade a festa do prefeito durante o dia, faz maior barraco, banca a Lady Kate e mostra quem é que assina o cheque, come o prefeito na festa e ainda assim consegue ser um bom (eu diria ótimo) filme? Caralho, só podia ser coisa dos anos 80 mesmo. Não tem como não amar o tosco no cinema.
De certo modo, Alligator não é tão tosco não. As cenas do animal aparecendo e fazendo carnificina são muito boas, mesmo quando você percebe que tem um jacaré de verdade andando num cenário de miniatura. O roteiro é interessante, já que o jacaré só cresce devido a uma rede de intrigas onde se misturam homens gananciosos, políticos corruptos e... cachorros radioativos (ok, cachorros com hormônios de crescimento, mas radioativos soam melhores). Então, o verdadeiro vilão de Alligator não é o jacaré, é o homem. O Alligator só quer viver a vida dele normalmente, comer homens toscos gordos e nadar de boa nos esgotos. Mas ai ele vira celebridade, aparece o senador...
Infelizmente, nem só de bons filmes vivem os monstros gigantes. Você já assistiu uma das mil reprises de O Ataque das Formigas Gigantes? Tem uma cena em especial em mais esse clássico do Cinema em Casa na qual as formigas andam por um cais, invadem um iate (?) e matam todo mundo a bordo. Pergunta que não quer calar: por que as porras das formigas gigantes invadem um iate em alto mar só pra matar gente? Foi muito ácido na cabeça desse roteirista, muito ácido mesmo.
Porém, melhor que o Alligator, mais perigoso que o Tubarão de Steven Spilberg e viciante igual O Monstro do Armário (tosco, tosco e mais tosco), está A Invasão das Aranhas Gigantes. Confesso que fico tão emocionado em falar desse filme que nem consigo falar dele mesmo, então, coloca pra carregar o trailer ai que ele fala por si só (e fala até demais).
Pra vocês terem uma idéia da bagaceira, a aranha gigante, era um fusca camuflado com pelúcia (sim, era uma aranha gigante de pelúcia), e os faróis do fusca em questão eram os olhos do bicho. Reparem que: AS PATAS DA ARANHA NÃO TOCAM NO CHÃO. Pior que isso só o meteoro que na verdade é um foguete de S.O.S e a tentativa de vender a idéia de que as aranhas eram alienígenas que vieram de um portal aberto pelo meteoro, saindo de ovos que não se abriam nunca, mas que o isopor quebrava fácil quando a maldita aranha (opa, outro filme) resolvia sair. A morte dela é incrível, é uma melequeira nojenta, uma babação completa, tira o total prazer pelo sorvete. E pensar que eu perdia sono por causa desse filme aos 7 anos.
Já não se fazem mais filmes de monstros gigantes como antes.
E já repararam que tudo tinha gigante no final? Roteiristas megalomaníacos, não?
Filmes modernos de monstros gigantes não são tão bons. Na verdade, esses filmes da nova safra como Cloverfild e O Hospedeiro apelam para o lado emocional da coisa, as relações dramáticas entre os personagens. Os monstros só fazem figuração. Seguindo essa linha, Cloverfild que poderia ser genial, se torna estúpido na maior parte, porém O Hospedeiro se salva, e se salva bem, tirando a dramatização no final que se torna realmente excessiva.
Bom mesmo é o filme O Nevoeiro. Nesse, tem monstros gigantes pra vários gostos, mas eles realmente estão lá de figuração e o drama é o foco principal. O filme não tente levar a imagem dos monstros pra se manter sólido, e é exatamente por isso que ele funciona. Baseado numa ótima obra de Stephen King, a trama começa após uma tempestade numa cidade pequena do Maine. Um pai e seu filho vão no supermercado comprar materiais para a reconstrução da casa onde um grande numero de pessoas foi lá com o mesmo objetivo. Acontecem umas coisas estranhas e um denso nevoeiro cobre tudo e traz consigo um horror gigantesco, monstros enormes que descobrem na carne humana um sabor delicioso. Trancados no supermercado, o inferno começa. O problema é que o perigo não esta só do lado de fora com os monstros, mas no de dentro também, com os humanos.
Aos poucos, uma fanática religiosa monta uma seita pregando um Deus vingativo que precisa de sangue, e os “lúcidos” não sabem mais o que fazer. Morrer pelas mãos dos fanáticos ou correr o risco no nevoeiro repleto de monstros realmente amedrontadores? O filme tem uma trama complexa como só o King é capaz de fazer, além de atuações brilhantes e um final incrível, diferente de quase tudo produzido em Hollywood. Lógico, ele tem suas falhas, como luz demais para um filme tensão/terror e efeitos especiais que deveriam ter sido menos trabalhados, mais escurecidos.
Ainda assim, prefiro que aranhas flutuantes e jacarés mecânicos fiquem lá nos anos 70 e 80 mesmo, junto com o sofá lá de casa e as marcas da minha bunda nos anos 90.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Móveis Feitos Com Tabaco, Quanto Custa O Seu Desejo E Waldick Soriano Is Rock
A imagem que ilustra a primeira parte desse texto é meramente ilustrativa
Fazer compras sempre me foi uma tarefa fácil e, no geral, sempre é uma tarefa fácil para qualquer pessoa do gênero masculino, independente até de com quem esse gênero prefere fazer sexo. É ter o que quer na cabeça, sair, comprar e voltar. Simples assim. Já mulher, não, pensa, pensa, não decide, sai, volta, sai, volta, decide, volta atrás na decisão, encontra algo que nem queria comprar na verdade, decide-se por esse algo, fica em dúvida se leva o que queria ou o que não queria, decide-se pelo que não queria, pechincha, paga, volta pra casa e, geralmente, se arrepende. E aí mistura eu e minha avó na compra dos novos móveis do meu quarto que, bem, foi uma pequena odisséia.
Eu havia me decidido pelos móveis da loja A, mas aí eu enrolei duas semanas pra comprar, até que no dia resolvo ir com a minha avó, a gente vai na loja A, mas ela me faz ir na loja B, C, D e E. Tudo na C é bonito, mas é caro também. Tudo na E só parece bonito e ainda é caro. A gente roda, roda, e no fim eu resolvo por um móvel da B e um da A, de um total de três eu planejava levar. Simples assim. Mudou tudo. Ate a cor. Em primeira instancia tudo era marfim, logo, virou branco e preto, seguindo tendências modernas (lê-se: um amigo meu em sampa decorou todo o apê dele com móveis brancos e pretos, quis igual).
Os problemas só começaram. Já na entrega o guarda roupa veio com um fungo de uma ponta a outra. "Mas é so uma manchinha", disse o entregador. "Teu cu!", respondi de volta. Como vingança, a loja em questão resolveu atrasar minha vida em uma semana. Como meu quarto estava um pouco mais organizado que uma ruela no Iraque, tive que dormir esse tempo todo com a minha mãe no quarto dela. O problema não era nem o fato de que eu, um garoto de 20 anos e 1,80m, estava dormindo novamente com a mãe, como uma criança que acordou no meio da noite por causa de um pesadelo (Deus, a última vez que eu fiz isso eu tinha 12 anos), o problema era que depois de 4 anos dormindo sozinho numa cama de casal (ok, nem sempre sozinho), você fica um pouco espaçoso.
Tipo, eu acordava no meio da madrugada batendo em alguma coisa com meu joelho, por reflexo, eu batia uma segunda vez, com mais força ainda. Isso em que eu batia era o corpo da minha mãe. Tadinha.
No final das contas, o quarto foi praticamente reformulado e tudo ficou lindo. Quer dizer, ate eu perceber que eu havia perdido metade da entrada do meu banheiro e que meu avô havia lembrado que eu não tenho costume de limpar nada, logo ele da dois meses pra que as partes brancas fiquem marrons. "fica em dúvida se leva o que queria ou o que não queria, decide-se pelo que não queria, pechincha, paga, volta pra casa e, geralmente, se arrepende", lembrei dessa parte e suspirei fundo.
Pior que isso só o diabo do iPhone. Eu passei meses sonhando que o preço dele no Brasil não seria abusivo. Mas aí ele chega, chega com força e chega com umas 1500 pilas só o corpo. Porra de país com telefonia do caralho (momento desabafo mode: off). Não entendo como a Apple aceitou a comercialização de seu produto carro chefe dessa maneira. A empresa de tecnologia mais admirada do mundo por nerds, teens e high society (tudo ao mesmo tempo), pretendia popularizar o aparelho no mundo. No Brasil ele vira acessório de luxo.
Mais revoltante que isso, so a Preta Gil, de penetra na festa de lançamento do celular, usando preto, que ela acha que vai emagrecê-la (mas desculpa te avisar seu canhão, não funciona), que ao indagada sobre que aparelho compraria (8GB ou 16GB) a cantora (heim?) respondeu "Comprar? A gente não é hipócrita, né?", disse, confiante no brinde após a festa. "Eu quero o G3". A vaca queria o aparelho de GRA-ÇA! E eu que se comprar o meu vou ralar um ano só pra pagar. Detalhe, G3 é o tamanho da calcinha dela, o iPhone é 3G.
Eu havia me decidido pelos móveis da loja A, mas aí eu enrolei duas semanas pra comprar, até que no dia resolvo ir com a minha avó, a gente vai na loja A, mas ela me faz ir na loja B, C, D e E. Tudo na C é bonito, mas é caro também. Tudo na E só parece bonito e ainda é caro. A gente roda, roda, e no fim eu resolvo por um móvel da B e um da A, de um total de três eu planejava levar. Simples assim. Mudou tudo. Ate a cor. Em primeira instancia tudo era marfim, logo, virou branco e preto, seguindo tendências modernas (lê-se: um amigo meu em sampa decorou todo o apê dele com móveis brancos e pretos, quis igual).
Os problemas só começaram. Já na entrega o guarda roupa veio com um fungo de uma ponta a outra. "Mas é so uma manchinha", disse o entregador. "Teu cu!", respondi de volta. Como vingança, a loja em questão resolveu atrasar minha vida em uma semana. Como meu quarto estava um pouco mais organizado que uma ruela no Iraque, tive que dormir esse tempo todo com a minha mãe no quarto dela. O problema não era nem o fato de que eu, um garoto de 20 anos e 1,80m, estava dormindo novamente com a mãe, como uma criança que acordou no meio da noite por causa de um pesadelo (Deus, a última vez que eu fiz isso eu tinha 12 anos), o problema era que depois de 4 anos dormindo sozinho numa cama de casal (ok, nem sempre sozinho), você fica um pouco espaçoso.
Tipo, eu acordava no meio da madrugada batendo em alguma coisa com meu joelho, por reflexo, eu batia uma segunda vez, com mais força ainda. Isso em que eu batia era o corpo da minha mãe. Tadinha.
No final das contas, o quarto foi praticamente reformulado e tudo ficou lindo. Quer dizer, ate eu perceber que eu havia perdido metade da entrada do meu banheiro e que meu avô havia lembrado que eu não tenho costume de limpar nada, logo ele da dois meses pra que as partes brancas fiquem marrons. "fica em dúvida se leva o que queria ou o que não queria, decide-se pelo que não queria, pechincha, paga, volta pra casa e, geralmente, se arrepende", lembrei dessa parte e suspirei fundo.
Pior que isso só o diabo do iPhone. Eu passei meses sonhando que o preço dele no Brasil não seria abusivo. Mas aí ele chega, chega com força e chega com umas 1500 pilas só o corpo. Porra de país com telefonia do caralho (momento desabafo mode: off). Não entendo como a Apple aceitou a comercialização de seu produto carro chefe dessa maneira. A empresa de tecnologia mais admirada do mundo por nerds, teens e high society (tudo ao mesmo tempo), pretendia popularizar o aparelho no mundo. No Brasil ele vira acessório de luxo.
Mais revoltante que isso, so a Preta Gil, de penetra na festa de lançamento do celular, usando preto, que ela acha que vai emagrecê-la (mas desculpa te avisar seu canhão, não funciona), que ao indagada sobre que aparelho compraria (8GB ou 16GB) a cantora (heim?) respondeu "Comprar? A gente não é hipócrita, né?", disse, confiante no brinde após a festa. "Eu quero o G3". A vaca queria o aparelho de GRA-ÇA! E eu que se comprar o meu vou ralar um ano só pra pagar. Detalhe, G3 é o tamanho da calcinha dela, o iPhone é 3G.
Você viu Jesus? Não?! De novo então...
Já que não da pra ser o consumista desenfreado, vamos ser o indie. Esse último final de semana aconteceu em Rio Branco o já bastante reconhecido Festival Varadouro. Foi a primeira vez que eu fui em um festival do circuito independente, antes eu só escutava as coisas pelo MySpace, e embora eu tenha ido apenas na segunda noite, e colocado meu nome para cobrir o evento, correndo atrás dos palcos, na frente dos palcos e nas coletivas para tirar fotos, foi tudo muito bom.
Organizado pelo Coletivo Catraia, o Varadouro desse ano trouxe atrações de peso do cenário independente, como Ecos Falsos, Daniel de Moraes e o Sindicato, Hey Hey Hey, o estonteante Cordel do Fogo Encantado e um dos maiores símbolos de toda cultura acreana dessa nova geração, a queridinha Los Porongas (o qual eu não vejo um show desde que eles foram para São Paulo ano passado). Não vou me atentar a criticar o Festival, eu não tenho cacique o suficiente pra isso, além de ter visto apenas metade das apresentações. Mas é fato que eu não posso deixar de falar da banda que mais me chamou a atenção, Diego de Moraes e o Sindicato.
Lembro que depois de eu tirar algumas fotos do Cabocrioulo, andando de volta por trás do palco, vejo de relapso uma coisa correndo por mim, onde só pude identificar os cabelos pretos longos, uma mochila, calças e blusa de botão imediatamente penso, "menino ou menina?". Descubro depois, já na frente do palco, que esse era Diego de Moraes, subindo com sua banda e iniciando sua apresentação com a viciante musica Amigo. O diferencial da banda apresentado no som que eles produzem é hilário, divertido e contagiante. As mudanças de tom que Diego usa em suas musicas são engraçadas ao mesmo tempo que prende a atenção. E que porra de estilo é aquele? Samba, brega, rock, forró, tudo misturado?
Não é uma apresentação metódica, com o objetivo de ser perfeita, de se aclamar como uma banda. São garotos cuja maior paixão é visivelmente fazer musica e que se divertem imensamente com isso. Não é a toa que em dado momento, Diego cai entre duas caixas de som e lá fica, cantando, rindo, gargalhando, até o momento em que tudo perde o nexo, e ele começa a cantar "Sorria meu bem, sorriiiia", vira pro público e em tom de quem está conversando com seu melhor amigo diz, "escutem Waldick Soriano, assistam o documentário Eu Não Sou Cachorro Não". Eu não sei o resto do público, mas eu o aplaudi com louvor.
Organizado pelo Coletivo Catraia, o Varadouro desse ano trouxe atrações de peso do cenário independente, como Ecos Falsos, Daniel de Moraes e o Sindicato, Hey Hey Hey, o estonteante Cordel do Fogo Encantado e um dos maiores símbolos de toda cultura acreana dessa nova geração, a queridinha Los Porongas (o qual eu não vejo um show desde que eles foram para São Paulo ano passado). Não vou me atentar a criticar o Festival, eu não tenho cacique o suficiente pra isso, além de ter visto apenas metade das apresentações. Mas é fato que eu não posso deixar de falar da banda que mais me chamou a atenção, Diego de Moraes e o Sindicato.
Lembro que depois de eu tirar algumas fotos do Cabocrioulo, andando de volta por trás do palco, vejo de relapso uma coisa correndo por mim, onde só pude identificar os cabelos pretos longos, uma mochila, calças e blusa de botão imediatamente penso, "menino ou menina?". Descubro depois, já na frente do palco, que esse era Diego de Moraes, subindo com sua banda e iniciando sua apresentação com a viciante musica Amigo. O diferencial da banda apresentado no som que eles produzem é hilário, divertido e contagiante. As mudanças de tom que Diego usa em suas musicas são engraçadas ao mesmo tempo que prende a atenção. E que porra de estilo é aquele? Samba, brega, rock, forró, tudo misturado?
Não é uma apresentação metódica, com o objetivo de ser perfeita, de se aclamar como uma banda. São garotos cuja maior paixão é visivelmente fazer musica e que se divertem imensamente com isso. Não é a toa que em dado momento, Diego cai entre duas caixas de som e lá fica, cantando, rindo, gargalhando, até o momento em que tudo perde o nexo, e ele começa a cantar "Sorria meu bem, sorriiiia", vira pro público e em tom de quem está conversando com seu melhor amigo diz, "escutem Waldick Soriano, assistam o documentário Eu Não Sou Cachorro Não". Eu não sei o resto do público, mas eu o aplaudi com louvor.
Diego de Moraes como eu o vi
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