quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mortos-Vivos Musicais, Emos Funkeiros e “piri pipiri pipiri piri piriguete”

Eu tenho um passado negro, opa, passado afro-desentende (afinal, ontem foi Dia da Consciência Negra), quando o assunto é o meu gosto musical. Ai meu Deus, lá vou eu me gongar no meu próprio blog de novo. Enfim, quando eu era mais pequetito eu... eu... (porra, é difícil de admitir), mas eu ouvia Britney Spears, N’Sync, Five e (droga, eu to tremendo) Backstreet Boys. Ei, eu era uma criança, não riam de mim. Enfim, boy band’s era comigo mesmo. Porém, eu cresci, virei uma pessoa “culta”, entrosado nos “meios artísticos alternativos”, enterrei esse passado brutal e traumático, e passei a ouvir apenas aquilo que não é ouvido, dando extremo valor a musica francesa da qual eu não entendo bolhufas, mas que é cult, e ficando parado no meio da boate quando o DJ galeroso bota pra tocar a musica tema do Tropa de Elite (ei, eu fiz isso no fim de semana, me senti “o esnobe”).

Enfim, porque essa revelação de segredos bombásticos mesmo? Por causa do Dan. E quem é Dan? Ai, gente ignorante é foda. Alguém aqui se lembra do O-Zone? Não? Não os culpo. Sabe aquele marco na musica popular brasileira que mais parecia uma pérola de Caetano Veloso e Elis Regina intitulado Festa no Apê? A musica, que originou essa obra do Latino de tão bom gosto, se chama Dragostea Din Tei do antigo O-Zone. Mew, eu era fã deles, ouvia todas as musicas que aqueles baitolas faziam e adorava. O problema deles era justamente a viadagem. Quando eu assistia um clipe do O-Zone, eu sentia vergonha por eles, em alguns momentos eu abaixava a cabeça e pensava “eu realmente sou fã disso?”. Enfim, pelo seu ídolo você tem que engolir muitas coisas (to é bem comparado ao povo que adora a Britney “Fat no VMB” Spears).

O O-Zone acabou (e sinceramente, depois do clipe bizarro de Despre Tine eu não fiquei muito triste). Um resultado interessante do fim do O-Zone foi que definitivamente eu matei meu gosto por boy band’s e por musica dance, a mais renegada, popular e esdrúxula dos ramos da musica eletrônica. Porém, pouco tempo atrás, eu me deparei com um single de um ex integrante do O-Zone, o Dan (quase esqueci de voltar a falar dele), chamado Crazy Loop. Foi só ver o clipe e pronto, o mal antes adormecido e amaciado na Caverna do Dragão ressurgiu e tomou conta da minha pessoa igual um pedaço da alma de Voldermot inserida numa Horcruxe (Harry Potter, venha me salvar). O Dan está mais gay do que nunca, ele continua com aquele estilo de sempre, dança que nem um epilético com formiga na cueca, mas porra, Crazy Loop é muito bom. Típica musica dance do leste europeu (que tem seu mundo pop a parte diga-se de passagem).

Com o retorno das forças das trevas do meu gosto musical, eu acabei descobrindo algo pior do que tudo que eu já havia descoberto ate então, o próprio nome por si só já da medo, Bonde das Impostora (sem 's' mesmo). “Olha aqui sua cachorra, eu pulando da bagaça” (no momento escuto Funk da Biscate Caminhão). E o pior de tudo, é que tem gente que diz que isso é cult e ta super na moda. Pior mesmo é a composição do tal bonde (preparem-se), um emo e uma piriguete. Sim caros amigos, o apocalipse está próximo, abriram-se as porteiras do inferno, Nostradamus estava certo, o mundo vai acabar. Emos e piriguetes juntos? Cantando? E depois diziam que a Dercy Gonçalvez é decadente. Pior que isso só o Bonde do Role, que diga-se de passagem, faz mais sucesso lá nas terras européias do que no Brasil, sinceramente, que fiquem por lá.

Falando em piriguetes, lembrei de uma coisa, e não, não foi a musica do momento com o refrão super difícil de decorar em que se canta por vinte minutos sem parar para respirar “piri pipiri pipiri piri piriguete”. Eu tenho imã pra piriguete (lá vou eu me gongar de novo). Estou eu passando pela rua a noite voltando da faculdade, a piriguete para no meio da calçada, me olha de ponta a cabeça e solta um “Boa Noite gatinho” (mamãe me ensinou a ser educado, eu dei boa noite, mas apressei o passo). Quando isso aconteceu pela segunda vez eu percebi que o melhor é você ignorar e ir pro outro lado da rua. Enquanto isso vou quietinho tentando virar monge budista e me livrar dos pensamentos mundanos da carne.

Voltando ao meu terrível problema com as portas do inferno musical que se abriram para a minha vida, eu decidi que vou continuar curtindo o Dan, uma hora, naturalmente, essa onda retrô de O-Zone vai passar. Quanto aos bonde’s, espero que saiam dos trilho, batam num muro e morram (não eu não sou tão mal assim, percam as vozes e já ta de bom tamanho). Já as piriguetes... é, vou continuar atravessando a rua toda vez que encontrar uma dessas vindo na minha direção.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Conversas Bizarras na Universidade – Ato II

Pollyana Morena Veneno diz:
Manu, Samuel, vocês tão ficando doidos. Doidinhos aqui na UFAC.

Bryan diz:
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Manu diz:
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Por que, Polly? Kkkkkkkkkkk

Pollyana Morena Veneno (com cara de séria) diz:
Porque vocês tão. E tu Manu, é a mais doida, e ta arrastando o Samuel contigo.

Bryan diz:
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Vovó sempre disse que eu sou uma pessoa muito influenciavel.

Pollyana Morena Veneno diz:
Vocês só comprovam uma tese minha. Se você murar a UFAC, ela vira um manicômio, se jogar uma lona, vira um circo.

Bryan e Manu dizem:
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Simona Animal (fingindo que é uma pessoa séria, mas cuspindo saliva de tanto rir por dentro) diz:
Bixo, eu me preocupo com o mundo, é triste, o mundo é cercado por pessoas com a profundidade de um pires

Bryan (com a barriga doendo) diz:
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Manu diz:
Repete pelo amor de Deus que eu vou colocar essa frase no meu Orkut.